No ano 2 outro grupo participou das oficinas e ganhando uma sala para atuar junto aos alunos inciaram suas atividades.
Grupo que atua no turno da tarde. |
No ano 1 - 2011
Um grupo de cinco alunos, 1 professor e a coordenadora pedagógica começaram a conhecer o Projeto.
O professor Carlos Vinicius
A Coordenadora Pedagógica Élita
O CECIP - Centro de Criação de Imagem Popular
Que tem como missão
Contribuir para o fortalecimento da cidadania, produzindo informações e metodologias que influenciem políticas públicas promotoras de direitos fundamentais.
É parceiro da Escola do Amanhã e desenvolve na nossa escola o Projeto:
Jovens e seu potencial criativo na resolução de conflitos
O projeto Jovens e seu potencial criativo na resolução de conflitos é uma realização do CECIP – Centro de Criação de Imagem Popular – com patrocínio da Petrobras e apoio e parceria da Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro (SME).
Visa contribuir para a ampliação da Cultura de Paz, buscando respostas efetivas a situações de conflito e violência no âmbito das escolas e da comunidade de entorno. Lança mão do empoderamento do cidadão, da responsabilização, do respeito, da implantação do diálogo como resolução pacífica de conflitos e preservação estrita do cumprimento aos direitos fundamentais de todos os sujeitos envolvidos.
A metodologia deste projeto foi experimentada, com êxito, em cerca de 60 escolas municipais no Estado de São Paulo. Construída ao longo de cinco anos, está sistematizada diversos materiais produzidos pelo CECIP (veja abaixo). O que se propõe é outra forma de resolução de conflitos, na qual a cultura da punição é substituída pela busca das causas que levaram ao ato violento, suas consequências e a responsabilização dos danos por parte dos que o cometeram. Esse processo será apoiado por representantes da comunidade e da rede de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente, vivenciando um procedimento de Justiça Restaurativa.
O projeto Jovens e seu potencial criativo na resolução de conflitos trabalha com a comunidade escolar (alunos, educadores, gestores, funcionários, familiares) de 50 escolas da rede municipal do Rio de Janeiro, por meio da formação de adolescentes (entre 15 e 17 anos) e educadores que serão os difusores da Cultura de Paz.
Os jovens protagonistas, com o apoio da comunidade escolar, irão implementar processos circulares (prática de resolução de conflitos) em seus espaços de atuação, visando contribuir para a transformação de escolas e seu entorno em um lugar de convivência pacífica, segura, de respeito à diversidade e sem preconceito.
Atividades:
Ano I
- Formação de cinco adolescentes (8º e 9º anos) e um educador por escola, totalizando 250 adolescentes e 50 educadores.
- Módulos de Tecnologias de Informação e Comunicação, com oficinas específicas.
- Acompanhamento das ações desenvolvidas pelos jovens, feito em conjunto por uma pessoa indicada pela escola e por um facilitador.
Ano II
- Cada jovem capacitado no ano I mobilizará mais dois jovens para participar da formação. Cada educador mobilizará outros dois colegas, consolidando assim uma metodologia de trabalho.
- Os registros das atividades serão sistematizados em uma publicação para a disseminação da metodologia e divulgação dos resultados.
Justiça Restaurativa & Educação
A Justiça Restaurativa (JR) é um modelo baseado na resolução de conflitos a partir de uma lógica distinta da punitiva e retributiva.
Os valores que regem a JR são o empoderamento, a participação, a autonomia, o respeito, a busca de sentido e de pertencimento na responsabilização pelos danos causados, mas também na satisfação das necessidades que emergem da situação de conflito.
Esses valores têm demonstrado a possibilidade de se alcançar o restabelecimento do senso de justiça, dignidade e segurança em termos diferentes daqueles que levaram à situação de conflito. A Justiça Restaurativa é a arte do encontro e do reencontro. Espera-se chegar, por meio do conhecimento do porquê dos atos cometidos, e das consequências desses atos, à reparação dos danos causados – tanto emocionais como materiais.
As experiências já realizadas mostram que é possível reverter o quadro de violência causado pela deterioração de valores e pelo individualismo exacerbado. Práticas bem-sucedidas em países tão diversos como Nova Zelândia, Canadá, África do Sul e Reino Unido, entre outros, comprovam a viabilidade do trabalho de fortalecimento dos direitos de cidadania.
As práticas restaurativas contribuem para que a Educação e a Justiça cumpram sua função pedagógica, social e libertária, transmitindo valores, possibilitando o empoderamento consciente de todos envolvidos numa situação de conflito e a restauração do valor justiça.
Informação retirada da pagina http://www.cecip.org.br